O Ministério Público Federal (MPF) questiona o adiamento das provas do concurso Caixa 2024 exclusivamente no Estado do Rio Grande do Sul.
Eles buscam garantir a isonomia entre os candidatos afetados pelas chuvas na região.
O pedido foi enviado à Caixa Econômica por procuradores da República gaúchos.
A empresa pública tem 48 horas para explicar os motivos da suspensão das provas. O MPF defende o adiamento do concurso em todo o país até que a situação de calamidade pública seja normalizada.
Caso a Caixa não adie as provas em outras regiões, o MPF solicita informações detalhadas sobre os termos do adiamento e as condições para os candidatos do Rio Grande do Sul.
Além disso, pedem que um comunicado oficial seja publicado pela Caixa e pela Fundação Cesgranrio, organizadora do concurso.
Mais de 700 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, deixando cerca de 80 mil desalojados e causando mortes e destruição.
O MPF alerta que não há local seguro para a realização das provas no estado.
O concurso da Caixa tem 47 mil inscritos no Rio Grande do Sul, o estado mais atingido pelas chuvas.
O adiamento das provas foi anunciado apenas para os candidatos vinculados à região sul do estado.
As provas do concurso Caixa exigem níveis médio e superior e serão realizadas em duas etapas.
Os candidatos concorrem por polo, escolhido na inscrição, garantindo a isonomia entre eles.
O MPF pede o adiamento do concurso para garantir a segurança e a imparcialidade da seleção.
Ações como essa visam proteger os candidatos e evitar prejuízos em situações de emergência.